PESQUISA DE BANDAS OLIGOCLONAIS POR FOCALIZAÇÃO ISOELÉTRICA E IMUNOFIXAÇÃO

Aplicação: A pesquisa da presença de Bandas Oligoclonais IgG avalia a ocorrência de imunoprodução intratecal. É realizada corrida eletroforética em gel de agarose simultaneamente, LCR e soro, seguida de imunofixação. O achado de bandas na amostra de LCR que não estejam presentes na amostra de soro, ou ainda, a demonstração inequívoca da presença mais intensa no LCR em relação ao soro, demonstram a imunoprodução intra-tecal dessas proteínas. É de especial importância no diagnóstico da Esclerose Múltipla.

A Pesquisa de Bandas Oligoclonais realizada pelo SEL vem acompanhada da avaliação da integridade da BHL através do Índice de Albumina e da produção intratecal de imunoglobulinas através do Índice de IgG (Técnica de Tourtellote) e da análise do Diagrama de Felgenhauer e Reiber, contemplando um completo estudo de Imunoprodução seguindo as recomendações da literatura médica internacional.

Disponibilizamos em nosso laudo imagem da Pesquisa de Bandas Oligoclonais demonstrando objetivamente a presença ou ausência das Bandas. 

 

Material: Volume mímino: 2 mL de Líquido cefalorraqueano (líquor, LCR) e 2 mL de Soro.

Acondicionamento: Enviar líquor (LCR) centrifugado (sobrenadante) e soro resfriado ou congelado em tubo seco estéril.

Preparo do paciente: Não necessário.

Método: Eletroforese em  gel de agarose por focalização isoelétrica e imunofixação.

Interferentes: Material acondicionado de forma inadequado, amostras intensamente hemorrágicas e hemólise.

Valores de referência: Ausência de bandas oligoclonais.

Exames relacionados: Proteínas totais, eletroforese de proteínas, dosagem de imunoglobulinas (IgG a e IgA), Índice de imunoprodução intra-tecal,  lactato.

Frequência de liberação: Até 12 dias úteis após recebimento da amostra.

 

Bibliografia:

Mark S. Freedman; Edward J. Thompson; Florian Deisenhammer; Gavin Giovannoni; Guy Grimsley; Geoffrey Keir; Sten Ohman; Michael K. Racke; Mohammad Sharief; Christian J. M. Sindic; Finn Sellebjerg; Wallace W. Tourtellotte. Recommended Standard of Cerebrospinal Fluid Analysis in the Diagnosis of Multiple Sclerosis: A Consensus Statement Arch Neurol. 2005;62(6):865-870.

Andersson, M, Alvarez-Cermeno, J, Bernardi, G, Cogato, I, Fredman, P, Frederiksen, J, Fredrikson, S, Gallo, P, Grimaldi, L M, Gronning, M Cerebrospinal fluid in the diagnosis of multiple sclerosis: a consensus report. J Neurol Neurosurg Psychiatry 1994 57: 897-902

Link H., Huang Y.-M. Oligoclonal bands in multiple sclerosis cerebrospinal fluid: An update on methodology and clinical usefulness (2006) Journal of Neuroimmunology, 180 (1-2), pp. 17-28.

Tourtellotte WW. Cerebrospinal fluid in multiple sclerosis. In: Vinken P, Bruyn GW, eds. Handbook of Clinical Neurology. Vol 9. Amsterdam, the Netherlands: North-Holland Publishing Co; 1970:324-382.

Reiber H, Peter JB. Cerebrospinal fluid analysis—disease-related data patterns and evaluation programsJ Neurol Sci. 2001;184:101-122.

Voltar ao topo

Este site utiliza cookies para oferecer uma melhor experiência de uso e, ao navegar, você aceita essa condição.

Política de Privacidade | Política de Cookies

WhatsApp